terça-feira, 13 de abril de 2010

Raquel Abecasis, RR online 12-04-2010

Os bispos portugueses reúnem esta semana, entre outras coisas, para reflectir e tomar posição sobre os casos de pedofilia que estão a afectar a igreja.

O caso é grave e está a atingir a Igreja dia após dia. Mesmo admitindo que há a intenção por parte de alguma comunicação social de transformar esta questão numa arma contra a Igreja e contra o Papa, a verdade é que os casos que se conhecem são suficientes para deixar toda a gente, particularmente os que amam a Igreja, em estado de choque.
Por isso, o que se espera, particularmente os católicos, é que os nossos Bispos, tal como o Papa, se mostrem como estão diante de todos: tristes, envergonhados e com a consciência de que a formação do clero deve neste momento tornar-se na primeira prioridade da Igreja. A formação de um padre deve ser ainda mais exigente.
A confusão, o relativismo moral e até alguma dificuldade em viver o sacrifício devem ser evitados, nos que se formam e nos que formam. Talvez seja altura de reforçar o conceito de santidade na formação dos padres.
Quanto aos que praticaram os actos de abuso sexual contra menores, Jesus disse tudo no seu tempo: “É inevitável que haja escândalos, mas ai daquele que os causa, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma pedra de moinho e o lançassem ao mar do que escandalizar um só destes pequeninos. Tende cuidado convosco”.

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