vale a pena ler este "post"
O desespero de um dinamarquês de olhos azuis
retirado do blogue: http://estadosentido.blogs.sapo.pt/
terça-feira, 19 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Portugal pede ajuda externa e o Sr. Primeiro Ministro...
Não resisti... he he he
Os comentários ao vídeo também merecem leitura...
sábado, 2 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Homenagem a Shabhaz Batti
Aura Miguel
RR on-line 01-04-2011 09:21
Shabhaz Batti, 42 anos, ministro para as Minorias Religiosas do Paquistão, foi morto em plena luz do dia, no seu próprio país, pela Al-Qaeda.
Era o único católico do Governo e, em defesa das minorias, tentou derrogar a lei da blasfémia que condena à morte quem se opõe ao Islão e ao profeta Maomé.
Por causa disso, foi ameaçado de morte e depois morto pelos talibã. No seu testamento espiritual, deixou escrito o seguinte: “Quero que a minha vida diga que eu sigo Cristo. Esse desejo é tão forte em mim que consideraria um privilégio se Jesus quisesse aceitar o sacrifício da minha vida”.
Numa outra entrevista, pouco antes de morrer, afirmou: “Creio em Jesus Cristo que deu a sua vida por nós. Sei qual é o significado da cruz e sigo a cruz. (…) Estas ameaças não podem mudar os meus princípios. Prefiro morrer do que ceder a ameaças”.
A entrevista está disponível no You Tube. Um mês depois da sua morte, aqui fica a homenagem a este ministro.
RR on-line 01-04-2011 09:21
Shabhaz Batti, 42 anos, ministro para as Minorias Religiosas do Paquistão, foi morto em plena luz do dia, no seu próprio país, pela Al-Qaeda.
Era o único católico do Governo e, em defesa das minorias, tentou derrogar a lei da blasfémia que condena à morte quem se opõe ao Islão e ao profeta Maomé.
Por causa disso, foi ameaçado de morte e depois morto pelos talibã. No seu testamento espiritual, deixou escrito o seguinte: “Quero que a minha vida diga que eu sigo Cristo. Esse desejo é tão forte em mim que consideraria um privilégio se Jesus quisesse aceitar o sacrifício da minha vida”.
Numa outra entrevista, pouco antes de morrer, afirmou: “Creio em Jesus Cristo que deu a sua vida por nós. Sei qual é o significado da cruz e sigo a cruz. (…) Estas ameaças não podem mudar os meus princípios. Prefiro morrer do que ceder a ameaças”.
A entrevista está disponível no You Tube. Um mês depois da sua morte, aqui fica a homenagem a este ministro.
Acordo, João César das Neves
DESTAK |30 | 03 | 2011 20.11H
João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
Portugal tem uma crise financeira urgente, uma crise económica estrutural e uma crise social latente. Mas o que ocupa todos é a lúdica crise política. Nessa, o mais espantoso é dizer-se que a demissão do Governo marca o início do combate, quando realmente assinala um compromisso e acordo de cavalheiros.
Nos últimos meses viveu-se uma magna encenação, em que cada discurso dizia precisamente o inverso do desejo íntimo do orador. O Governo estava ansioso por ser derrubado, para se libertar do aperto crescente da falência; mas não mostrava tal desejo, querendo poder acusar a oposição disso. A Oposição queria que o Governo se mantivesse em funções, acumulando o odioso da austeridade, mas sem pretender as culpas da sua manutenção.
Esta comédia de enganos tinha uma data limite: o pedido de ajuda externa. O jogo acabaria quando fosse imperioso chamar o FMI, a fatídica ameaça que José Sócrates repetidamente demonizava, assegurando que a exorcizara. O jogo de nervos subia de tom, cada lado atirando a culpa para o outro.
No dia 23, o acordo. O Governo subiu a parada de austeridade para lá do admissível e a Oposição aceitou a responsabilidade pelo derrube político. Assim os dois lados dividiram as culpas e, melhor de tudo, abriram um período intermédio, uma terra de ninguém, onde se chamará o FMI e as medidas duras, sem que ninguém possa ser acusado. O actual Governo, que pede a ajuda, dirá que o fez forçado pela irresponsabilidade de quem o derrubou. O próximo aceitará o facto consumado de que se dirá inocente.
João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
Portugal tem uma crise financeira urgente, uma crise económica estrutural e uma crise social latente. Mas o que ocupa todos é a lúdica crise política. Nessa, o mais espantoso é dizer-se que a demissão do Governo marca o início do combate, quando realmente assinala um compromisso e acordo de cavalheiros.
Nos últimos meses viveu-se uma magna encenação, em que cada discurso dizia precisamente o inverso do desejo íntimo do orador. O Governo estava ansioso por ser derrubado, para se libertar do aperto crescente da falência; mas não mostrava tal desejo, querendo poder acusar a oposição disso. A Oposição queria que o Governo se mantivesse em funções, acumulando o odioso da austeridade, mas sem pretender as culpas da sua manutenção.
Esta comédia de enganos tinha uma data limite: o pedido de ajuda externa. O jogo acabaria quando fosse imperioso chamar o FMI, a fatídica ameaça que José Sócrates repetidamente demonizava, assegurando que a exorcizara. O jogo de nervos subia de tom, cada lado atirando a culpa para o outro.
No dia 23, o acordo. O Governo subiu a parada de austeridade para lá do admissível e a Oposição aceitou a responsabilidade pelo derrube político. Assim os dois lados dividiram as culpas e, melhor de tudo, abriram um período intermédio, uma terra de ninguém, onde se chamará o FMI e as medidas duras, sem que ninguém possa ser acusado. O actual Governo, que pede a ajuda, dirá que o fez forçado pela irresponsabilidade de quem o derrubou. O próximo aceitará o facto consumado de que se dirá inocente.
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