domingo, 15 de novembro de 2009

Missão SORRISO - Continente

Vamos contribuir?!

http://missaosorriso.continente.pt/missao.php

A Missão Sorriso é um projecto inédito em Portugal, que procura contribuir para o bem-estar das crianças no ambiente hospitalar.

Este projecto trabalha com os médicos e os profissionais de saúde, para uma maior humanização dos serviços e para a prestação de um melhor serviço técnico, através da doação de equipamento.

Através da venda de produtos e DVD’s infantis da Leopoldina no Hipermercados Continente, a Missão Sorriso angaria verbas que são directamente canalizadas para a compra de equipamento médico/científico, lúdico/didáctico e entretenimento, posteriormente doado a unidades pediátricas.

A Missão que começou por apoiar uma organização sem fins lucrativos em 2003, já alargou o seu contributo a 31 hospitais.

Nestes 6 anos já contribuiu com mais de 3,5 milhões de euros, representando mais de 1,500 equipamentos.

Este balanço é a verdadeira prova do reconhecimento público e da notoriedade que o projecto Missão Sorriso tem na sociedade civil. As unidades de pediatria dos hospitais e o Continente agradecem a preciosa ajuda de todos, ao contribuírem para que as crianças hospitalizadas tenham motivos para sorrir.

Missão Sorriso 2009

Este ano, para além de poder contribuir,
é você quem decide quem vamos apoiar.

Em 2009 estão a concurso 27 projectos
oriundos de Hospitais Pediátricos,
Maternidades ou Hospitais com serviço
de Pediatria e/ou Obstetrícia.

Ver mais: http://missaosorriso.continente.pt/votar.php

A 'coisificação' da criança

Maria José Nogueira Pinto

DN 2009-11-12 às 01:04



No recente estudo de opinião efectuado pela Eurosondagem, 45,5% dos inquiridos concordam com o casamento homossexual, contra 49,5%, que se opõem. Contudo, à pergunta "E com a adopção por casais homossexuais?", o resultado do "não" (68,4%) mais que triplica o do "sim" (21,8%).
Um número significativo dos inquiridos - embora não maioritário - concorda que a união de duas pessoas do mesmo sexo possa ser integrada na categoria de um casamento civil, porque, julgam eles, o contrário significaria uma discriminação. Não têm tempo, paciência ou liberdade de espírito para pegar na questão e pô-la no seu lugar certo, nem que seja por um mero exercício intelectual: não há discriminação quando se trata diferentemente o que é diferente, nem o que é diferente passa a ser igual através da alteração de alguns artigos do Código Civil. A única consequência será destituir de qualquer sentido o casamento civil, que, ao perder os seus pressupostos e objectivos, fica reduzido a um contrato subtraído à liberdade contratual das partes, por uma inexplicável ingerência do Estado. Porque se duas pessoas do mesmo sexo se podem casar não há razão para proibir o casamento a termo certo (5, 10, 20 anos) ou o casamento poligâmico (um homem e três mulheres, uma mulher e dois homens). Fazia mais sentido a devolução deste contrato às partes, hetero ou homossexuais, permitindo que cada um estabelecesse livremente o modelo da sua união.
Quanto à segunda pergunta, isto é, se concorda ou não que casais homossexuais adoptem crianças, quase metade dos que antes diziam "sim" ao casamento dizem, agora, "não" à adopção. É que enquanto o casamento só envolve os próprios, a adopção implica terceiros, crianças que não têm capacidade de exprimir a sua vontade e, por isso, precisam de quem as represente. Ora, sendo ao Estado que compete esta função, e sendo o Estado, ele próprio, o legislador, na prática as crianças ficam sem representante que defenda o seus superiores interesses. Aqui a situação complica-se e, à cautela, quem antes dizia sim passa a dizer não.
A ausência de debate permitiu que uns ocultem, e muitos desconheçam, um inexorável nexo de causalidade: o casamento dos homossexuais acarretará, automaticamente, o direito a adoptarem. Também aqui, basta um mero exercício intelectual. De facto, assentando a iniciativa legislativa no princípio da igualdade, uma vez esta estabelecida por lei, não poderá manter-se uma capitis diminutio em nome da diferença. Porque é ela - a diferença - que cria dúvidas quanto à adopção, dúvidas que terão de ser engolidas após a aprovação da lei sob pena de se estar a consagrar casamentos de primeira e casamentos de segunda, ao arrepio de todo o discurso oficial e, julgo mesmo - agora sim -, da Constituição.
É esta a verdadeira questão. Não estamos perante um mero exercício intelectual, nem no âmbito restrito da contenda política. É mais grave, é mais sério. As crianças adoptáveis são crianças privadas, por diversos motivos, dos seus pais biológicos. Vêm de famílias tão ausentes que se tornaram inexistentes e são entregues à tutela do Estado, a quem compete providenciar um novo projecto de vida que passa pela realização do direito de cada criança a ter um pai e uma mãe adoptivos, na falta dos biológicos. A tarefa é enorme e só quem nunca lidou com estas crianças, os seus percursos, as dúvidas e angústias na construção de um novo destino assente no respeito absoluto pelo melhor interesse de cada uma delas, pensa que uma promessa eleitoral transformada em lei pelo Parlamento, sem um maior escrutínio da sociedade, pode varrer todos os valores e princípios que enformam o sistema de protecção dos menores.
Esta lei pode ser a consagração da "coisificação" das crianças, a sua utilização como uma coisa, um adorno de uma mera simbologia. Uma irresponsabilidade atroz para a qual ninguém recebeu mandato.

In http://o-povo.blogspot.com/

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Concurso “Astronomia Artística”

Mais uma excelente iniciativa da Sociedade Portuguesa de Astronomia

Página oficial: Concurso “Astronomia Artística”

O Concurso “Astronomia Artística” está integrado nas actividades do Ano Internacional da Astronomia (AIA2009), tendo como entidade organizadora a Sociedade Portuguesa de Astronomia. Tem como finalidades promover o diálogo astronomia/arte e o interesse dos alunos pela astronomia, incentivando a sua criatividade, originalidade e capacidade de inovação.

A história revela-nos que as culturas florescem quando a ciência e a arte evoluem de modo unificado, existindo diversas e variadas evidências de que as artes foram enriquecidas com as mudanças paradigmáticas na ciência e a disponibilização de novas tecnologias. São inúmeros os exemplos de referências astronómicas nas artes (literatura, poesia, música, teatro e artes plásticas), ao longo da história do homem. Apesar de em menor número, é possível identificar exemplos de influências da arte sobre os cientistas e a sua pesquisa (ler, por exemplo a entrevista da coordenadora do concurso).

O Concurso tem como tema geral a Astronomia, sendo admitidas a concurso todas as formas artísticas: Artes Plásticas e Multimédia, Poesia, Conto e Música. Destina-se aos alunos das escolas portuguesas, públicas ou privadas, do Ensino Básico e Ensino Secundário.

Ver o regulamento e a ficha de inscrição na página oficial.

Data limite para entrega de trabalhos: 31 de Janeiro de 2010

1 minuto de Astronomia na RTP

Ainda a propósito do Ano Internacional da Astronomia, aqui está uma excelente iniciativa na RTP.

Introdução: Os episódios da série 1 Minuto de Astronomia apresentam, num minuto, os mais prementes e actuais temas científicos ligados à Astronomia, dos buracos negros aos eclipses, passando pela matéria negra e os anéis de Saturno. Explicações claras, curtas e precisa, apoiadas por grafismos e animações, produzidas por uma equipa de astrónomos e comunicadores de ciência profissionais.

A apresentar cada um dos programas teremos figuras bem conhecidas do público, pessoas que normalmente não esperaríamos ouvir falar de ciência – actores, músicos, jornalistas, etc.

Para completar as explicações televisivas, vamos contar com a colaboração de 13 astrónomos Portugueses que neste site irão partilhar o seu conhecimento sobre os diversos temas abordados. Para aqueles que desejam saber mais.

Venha desvendar os mistérios do Universo. Só demora 1 Minuto!

Uma co-produçao Science Office e Duvideo, com o patrocínio da Ciência Viva- Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e no âmbito do Ano Internacional da Astronomia 2009.

Data: Novembro e Dezembro de 2009, na RTP

Página oficial do projecto: http://www.1minutoastronomia.org/