Meu tetravô Valgode
Que era Conde
Eu sei lá de onde,
Visitava a casa de minha avó
Que na época estava só.
Era uma linda viúva
Não apanhava sol nem chuva,
Entre dois goles de chá
Meu tetravô Valgode
Gosta do sumo da uva,
Bebia aquilo que se pode
e perguntou à minha avó
senão achava esquisita
aquela forma de estar só?!
Entre tantos galanteios,
o malandrão tocou-lhe nos seios,
pois para ele não era tema,
depois de beber uns copos
escreveu-lhe um poema,
meu tetravô estava inspirado
pela boa copofonia
disse então à minha avó Maria
que não era santinho nem vidente
E se ela queria
que ele lhe ferrasse o dente?!
Ela toda se derretia,
ninguém estava então presente
na casa de minha avó,
a partir daquele dia,
nenhum deles vivia só.
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http://www.valgode.de
Formatação e arte : Águida Hettwer
Visualização e som : Vera Pessoa
São Paulo, 16 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
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