sexta-feira, 16 de abril de 2010

Plataforma Transgénicos Fora - Em defesa do ARROZ

"AGORA TAMBÉM NO PORTO! Às 15h, nos Aliados (perto do McDonalds), para todos os que na Invicta gostam de arroz e querem continuar a comê-lo sem transgénicos!



No dia 17 de Abril de 2010 a Plataforma Transgénicos Fora vai homenagear publicamente o arroz doce. Se gosta de arroz, em particular deste prato exemplar da nossa doçaria, venha ter connosco e ajude à festa! Pode aproveitar para dizer ao Ministro da Agricultura que vote contra a aprovação de arroz transgénico para Portugal e União Europeia, que está para breve. O arroz que conhecíamos está de saída - não o deixe ir embora!"

Fonte: http://stopogm.net/node

terça-feira, 13 de abril de 2010

Raquel Abecasis, RR online 12-04-2010

Os bispos portugueses reúnem esta semana, entre outras coisas, para reflectir e tomar posição sobre os casos de pedofilia que estão a afectar a igreja.

O caso é grave e está a atingir a Igreja dia após dia. Mesmo admitindo que há a intenção por parte de alguma comunicação social de transformar esta questão numa arma contra a Igreja e contra o Papa, a verdade é que os casos que se conhecem são suficientes para deixar toda a gente, particularmente os que amam a Igreja, em estado de choque.
Por isso, o que se espera, particularmente os católicos, é que os nossos Bispos, tal como o Papa, se mostrem como estão diante de todos: tristes, envergonhados e com a consciência de que a formação do clero deve neste momento tornar-se na primeira prioridade da Igreja. A formação de um padre deve ser ainda mais exigente.
A confusão, o relativismo moral e até alguma dificuldade em viver o sacrifício devem ser evitados, nos que se formam e nos que formam. Talvez seja altura de reforçar o conceito de santidade na formação dos padres.
Quanto aos que praticaram os actos de abuso sexual contra menores, Jesus disse tudo no seu tempo: “É inevitável que haja escândalos, mas ai daquele que os causa, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma pedra de moinho e o lançassem ao mar do que escandalizar um só destes pequeninos. Tende cuidado convosco”.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A face oculta do Facebook

"Este vídeo deve ser visto como um vídeo de sensibilização e reflexão sobre as redes sociais em geral e não necessariamente o Facebook em particular. Devemos colocar-nos a questão a nós próprios: qual o nosso limite de partilha de informação pessoal? O direito à privacidade é um dos Direitos Humanos e devemos usá-lo! Na Internet não devemos ter comportamentos diferentes da vida real, sob pena de ficarmos expostos a potenciais perigos derivados da sua utilização pouco saudável. O projecto "Tu e a Internet" recomenda que veja este vídeo e se questione: para onde vamos? "

http://www.youtube.com/watch?v=cpewZt9dvCE

Para os pais - As crianças e a Internet 1

"A pedido de muitos pais resolvemos fazer este vídeo com algumas dicas sobre como devem os pais preparar os seus filhos para explorar o mundo fantástico da Internet. Hoje em dia as crianças começam a navegar na Internet muito cedo, mesmo antes de aprender a ler e a escrever, deste modo os pais e os educadores devem apoiar a criança na descoberta deste novo mundo para que esta possa usufruir de uma forma positiva e saudável de tudo de bom que a Internet nos pode dar, desde estimular a aprendizagem a desenvolver interesses pela arte, música ou história. A Internet é um universo de conhecimento, AJUDE o seu filho a explora-lo!"
Fonte: http://www.youtube.com/user/TueaInternet

"Pare, Escute, Olhe"

"Pare, Escute, Olhe" retrata uma região transmontana despovoada, vítima de promessas políticas não cumpridas. Na linha ferroviária do Tua, o comboio viaja para uma morte iminente. Em nome da progresso, a construção da barragem de Foz-Tua, ameaça submergir um património único que faz parte da identidade transmontana. "Pare, Escute, Olhe", realizado por Jorge Pelicano, venceu seis prémios nacionais, incluindo Melhor Documentário Português no DocLisboa 2009 e o Grande Prémio do Ambiente no CineEco 2009 em Seia.

Trailer Cinema "Pare, Escute, Olhe" from Pare, Escute, Olhe on Vimeo.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Não importa a morte... o 'prof' até era louco!

Exmos(as) Senhores(as)

Pedoem o meu desabafo ao fim de vários dias a ouvir falar de escolas, indisciplina, (falta de) educação,...

Quem trabalha numa escola não se admira com os tristes acontecimentos das últimas semanas.
Infelizmente a indisciplina e a falta de educação e empenho/estudo por parte de um grande número de alunos são o dia a dia nas escolas públicas.
Quem, como eu, defende a escola pública fica triste, até revoltado, ao ver o clima de desmotivação e de stress que se vive nas salas de professores das escolas deste país.
- Papeis e mais papeis, grelhas, relatórios, planos, fichas para isto e aquilo, testes de recuperação para alunos faltosos (por cada prova a fazer, são tiradas várias fotocópias de documentos a preencher). A propósito destes, nunca um aluno que faltou por doença ou outro motivo devidamente justificado ficou sem fazer o seu teste. Mas agora alguém se lembrou de complicar. Marcar provas para alunos que sistematicamente faltam por faltar, na maioria dos casos, com a conivência da família... enfim.
- Alunos a falar constantemente nas aulas, que depois de várias vezes advertidos continuam a falar e a perturbar o trabalho de professores e colegas, não respeitando os outros.
- Alunos que passam de ano com três níveis inferiores a três (às vezes mais), porque reprovação só em último caso, pode traumatizar as crianças preguiçosas.
Claro que a falta de bases, de conhecimentos sólidos, nota-se à medida que os estudos vão avançando e não admira que os professores universitários se queixem cada vez mais com o baixo nível de conhecimentos dos alunos que chegam ao 1º ano de um curso universitário. Até eu, que actualmente dou aulas de F.Q. a alunos do 3º ciclo, me queixo que os jovens não sabem ler, escrever e fazer um simples cálculo mental.
É preciso reconhecer o mérito, o esforço, premiar os bons alunos, os jovens que estão atentos, são empenhados e estudam. E fazem-no muitas vezes inseridos em turmas complicadas. Mas é preciso castigar os alunos que faltam (sem justificação válida), que perturbam as aulas, não respeitam colegas, funcionários e professores, vão passear à escola. E não se pode castigar com medidas do tipo "Vai varrer as folhas das árvores ali junto ao pavilhão 4". À falta de melhor, com suspensão. Talvez assim haja um ou dois dias de paz para se trabalhar com o resto da turma. Mas isto também não chega. Qundo um professor que vai fazer uma substituição é mal tratado, insultado do pior, e os alunos que o fazem e lideram o grupo-turma a fazê-lo são premiados com um dia de suspensão, está tudo dito. Claro que continuam a perturbar as aulas.
Será que alguém pode cortar no abono e/ou subsídio das famílias de alunos faltosos e que não respeitam colegas, funcionários e professores? Pode ser que assim haja uma mudança de atitude, porque de mentalidade e formação não vejo jeito.
Depois de tudo isto não é de estranhar que muitos professores durmam mal, tomem calmantes, estejam fartos, peçam a reforma logo que possível (eu também queria, já andava a contar os anos para ter redução de horário e mudar de escalão, mas com este brilhante entendimento andei para trás e a reforma é algo que está a séculos de distância). Também não é de estranhar que muitos alunos andem tristes e amargurados, alguns não dormem bem nem querem ir à escola. E andamos todos decepcionados com esta democracia que protege os prevaricadores mas não protege as vítimas, protege os faltosos mas não os cumpridores.
Por favor façam alguma coisa rapidamente para mudar esta situação.
Recebi hoje por mail o texto que está em baixo, que realmente vale a pena ler.

Cumprimentos.
Fátima Vieira


Não importa a morte... o 'prof' até era louco!

· 2010-03-13

autor
Ricardo Miguel Vasconcelos

Segundo os jornais 'Público' e 'i', o professor de Música que se suicidou a 9 de Fevereiro deste ano, parou o carro na Ponte 25 de Abril, em Lisboa, e atirou-se ao rio Tejo. No seu computador pessoal, noticiam os dois diários, deixou um texto que afirmava: 'Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimento, a única solução apaziguadora será o suicídio', disse o licenciado em Sociologia.
O 'i' coloca o 9B no centro deste caso, escrevendo que os problemas do malogrado professor tinham como foco insultos dentro da sala de aula, situações essas que motivaram sete participações à direcção da escola, que em nada resultaram.
E à boa maneira portuguesa, lá veio o director regional de Educação de Lisboa desejar que o inquérito instaurado na escola de Fitares esclareça este caso. Mas também à boa maneira deste país, adiantou que o docente tinha uma 'fragilidade psicológica há muito tempo'.
Só entendo estas afirmações num país que, constantemente, quer enveredar pelo caminho mais fácil, desculpando os culpados e deixar a defesa para aqueles que, infelizmente, já não se podem defender.
É assim tão lógico pensarmos que este senhor professor, por ter a tal fragilidade psicológica, não precisaria de algo mais do que um simples ignorar dos sete processos instaurados àquela turma e que em nada deram? Pois é. O 'prof' era maluco, não era? Por isso, está tudo explicado.
A Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), à boa maneira portuguesa, colocou psicólogos na tal turma com medo que haja um sentimento de culpa. E não deveria haver? Não há aqui ninguém responsável pela morte deste professor? Pois é, era maluco, não era?
José Joaquim Leitão afirmou que os meninos e meninas desta turma devem ser objecto de preocupação para que não haja traumas no futuro. 'Temos de nos esforçar para que estas situações possam ser ultrapassadas. Trata-se de jovens que são na sua generalidade bons alunos e que não podem transportar na sua vida uma situação de culpa que os pode vir a condicionar pela negativa', afirmou.
Toca a tomar conta dos meninos e meninas porque não pode haver um sentimento de culpa. É verdade! O 'prof' era louco, não era?
Não estou a dizer que haja aqui uma clara relação causa-efeito. Mas alguma coisa deve haver. Existem documentos para analisar, pessoas a interrogar, algumas responsabilidades a apurar. Por isso, neste 'timing', a reacção da DREL é desequilibrada. Só quem não trabalha numa escola ou não lida com o ambiente escolar pode achar estranho (colocando de lado a questão do suicídio em si) que um professor não ande bem da cabeça pelos problemas vividos dentro da sala de aula em tantas escolas deste país.
Não se pode bater nos meninos, não é? Os castigos resultantes dos processos disciplinares instaurados aos infractores resultam sempre numa medida pedagógica, não é? Os papás têm sempre múltiplas oportunidades para defenderem os meninos que não se portaram tão bem, não é? É normal um aluno bater no professor, não é? É normal insultar um auxiliar, não é? É normal pegar fogo à sala de aula ou pontapear os cacifes, não é? É normal levar uma navalha para o recreio, não é? É também normal roubar dois ou três telemóveis no balneário, não é? E também é normal os professores andarem com a cabeça num 'oito' por não se sentirem protegidos por uma ideia pedagógica de que os alunos são o centro de tudo, têm quase sempre razão, que a vida familiar deles justifica tudo, inclusive atitudes violentas sobre os colegas a que agora os entendidos dão o nome de 'bullying'?
De que valem as obras nas escolas, os 'Magalhães', a educação sexual, a internet gratuita ou os apelos de regresso à escola, uma espécie de parábola do 'Filho Pródigo' do Evangelho de São Lucas (cap.15), se as questões disciplinares continuam a ser geridas de forma arcaica, com estilo progressista, passando impunes os infractores?
Só quem anda longe do meio escolar é que ficou surpreendido com o suicídio do pequeno Leandro ou com o voo picado para o Tejo do professor de Música. Nas escolas, antigamente, preveniam-se as causas. Hoje, lamentam-se, com lágrimas de crocodilo, os efeitos. O professor era louco, não era? Tinha uma clara fragilidade psicológica, não tinha? Pobre senhor. Se calhar teve o azar de ter que ganhar a vida a dar aulas e não conheceu a sorte daqueles que a ganham a ditar leis do alto da sua poltrona que, em nada, se adequam à realidade das escolas de hoje.

Páscoa, João César das Neves

DESTAK | 31 | 03 | 2010 22.13H

João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

Celebramos de novo a Páscoa. É importante pensar porque razão, ao fim de 2000 anos, ainda existe tal multidão, um terço da população mundial, que celebra solenemente este acontecimento tão sangrento e grotesco: a morte infamante de um condenado à pena mais miserável, a crucificação.

Será pelas palavras sábias de Jesus, os seus ensinamentos sublimes, que geraram tantos discípulos? Será Cristo um mestre, um filósofo do amor? Não, não foi por isso. Outros pensadores, de Platão a Kant, também apresentaram doutrinas elaboradas.

Será pelo mito que se criou à volta do carpinteiro de Nazaré, gerando um culto e uma igreja? Será Cristo um carismático, um líder religioso?

Também não tem nada ver com isso. Outras figuras, de Alexandre Magno a Karl Marx, tiveram discípulos mais empenhados.

Será por essa execução ser símbolo da opressão que permanece no mundo?

Será Jesus um representante das vítimas da violência? Não, não é nada disso. Outros mártires, de Sócrates a Spartacus, também serviram de exemplo.

A razão da Páscoa é a imensa multidão que há 2000 anos vive quotidianamente com Cristo vivo e ressuscitado. Pela oração, meditação e contemplação, pelo seguimento concreto das Suas palavras, tantos ao longo dos séculos estiveram realmente todos os dias na presença de Cristo.

E aí encontraram uma felicidade sem par e sem medida. Não por deixarem de ter problemas, mas por partilharem com Ele e viverem n’Ele esses problemas. Por poderem dizer, cada vez que enfrentam nova dificuldade:

«Primeira estação: Jesus é condenado à morte».